2022 – Atual

Uma estação terrestre típica para satélites de baixa órbita LEO utiliza uma única grande antena parabólica de 11 m e rastreia um único satélite de cada vez varrendo mecanicamente a antena em até 160o. O downlink suporta taxas de dados que variam de 2 kbps até 150 Mbps. Para maximizar o contato com esses satélites em órbita polar com órbitas de precessão, as estações terrestres estão idealmente próximas aos pólos. As estações terrestres custam uns US$ 4 milhões cada para serem construídas e têm um alto custo de manutenção. O objetivo é determinar a viabilidade de uma estação terrestre programável remotamente, idealmente sem partes móveis, em regiões não polares, e com uma meta de custo inferior a um décimo do custo das estações terrestres contemporâneas para construir e manter. Em vez de um único prato, o sistema de terra seria composto por um número de arranjos de antenas com tamanhos de abertura pequenos a moderados, e as saídas da matriz seriam combinadas de forma adaptativa para maximizar a relação sinal-interferência-e-ruído da transmissão por satélite desejada. O foco do projeto está na camada física: no front end de radiofrequência e no processamento digital do sinal das saídas do conjunto de antenas. Essa estação terrestre não suportará as taxas de dados mais altas agora possíveis com um prato grande, no entanto, como mais estações terrestres seriam implantadas, os dados poderiam ser baixados de maneira distribuída à medida que o satélite passasse por uma série de estações terrestres. Nossa visão é que as estações terrestres sejam conectadas via internet, de modo que qualquer satélite LEO possa estar em comunicação quase contínua com a rede na Terra. Enquanto o foco do projeto atual é que uma estação terrestre se comunique com apenas um satélite por vez, a arquitetura em estudo é capaz de reconfiguração rápida e controlada eletronicamente, para permitir a troca rápida de um satélite para outro dentro da mesma constelação ou comunicação com vários satélites.

Integrantes: Sébastien Roland Marie Joseph RONDINEAU – Coordenador / Chantal Cappelletti – Integrante / Chantal Gunther – Integrante / João Paulo Carvalho Lustosa da Costa – Integrante / Daniel Mauricio Muñoz Arboleda – Integrante / Alex Reis – Integrante / Daniel Costa Araújo – Integrante / Rafael Timóteo de Sousa Jr – Integrante / William Reis Silva – Integrante / Renato Alves Borges – Integrante / GIANCARLO SANTILLI – Integrante / Giovanni B. Palmerini – Integrante.

Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.

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